mônica
quando está
em seu quarto
reclusa e nua
é geográfica
tem vales
cheirando a rosa
montanhas montanhosas
e demais acidentes
pura paisagem andina
sábado, 22 de novembro de 2008
sábado, 8 de novembro de 2008
COMEMORAÇÃO
pôr maria da luz na taça
beber maria da luz
viciar-me nela
e novamente encher a taça
e outra vez beber maria da luz
embriagar-me dela
ato contínuo
noite a meio
tomar a taça
e entornar-lhe os seios
e
tonto
tombar de paixão
beber maria da luz
viciar-me nela
e novamente encher a taça
e outra vez beber maria da luz
embriagar-me dela
ato contínuo
noite a meio
tomar a taça
e entornar-lhe os seios
e
tonto
tombar de paixão
SONHO DE NOIVOS
do noivo:
é escoltar teu sexo
até minha cama
e amar e amar e amar
de um jeito tal
que nunca se ama
é atrair teus seios
para fora do sutiã
a fim de sitiá-los
a cada manhã
é domá-los
como quem doma
jambos maduros
para os manter à boca
sempre reclusos
por fim
é sonhar
que se pode
num segundo
resolver as mazelas
do mundo
da noiva:
é sonho de alcova
em que um homem
como um véu
toda me envolvesse
de carícia torva
em que um homem
como uma pedra
na penumbra
minha fenda fizesse
ainda mais funda
um sonho
que não tivesse fim
nem meio
exceto a lâmina
pontiaguda
de dois lábios
em meu seio
um sonho enfim
que nunca fosse fogo
posto que é fumo
mas infinito
enquanto durmo
é escoltar teu sexo
até minha cama
e amar e amar e amar
de um jeito tal
que nunca se ama
é atrair teus seios
para fora do sutiã
a fim de sitiá-los
a cada manhã
é domá-los
como quem doma
jambos maduros
para os manter à boca
sempre reclusos
por fim
é sonhar
que se pode
num segundo
resolver as mazelas
do mundo
da noiva:
é sonho de alcova
em que um homem
como um véu
toda me envolvesse
de carícia torva
em que um homem
como uma pedra
na penumbra
minha fenda fizesse
ainda mais funda
um sonho
que não tivesse fim
nem meio
exceto a lâmina
pontiaguda
de dois lábios
em meu seio
um sonho enfim
que nunca fosse fogo
posto que é fumo
mas infinito
enquanto durmo
SESSÃO DAS OITO
tua boca
era o filme
teus seios
os projetores
e tua calcinha
madalena
a tela do meu cinema
era o filme
teus seios
os projetores
e tua calcinha
madalena
a tela do meu cinema
POEMA
em tua cambraia
costuro rubro
o dia
com que me tinjo
coso teus seios
na minha boca
cravando a tarde
com que me caio
bordo teu nome
colhido na saia
vinco a noite
com que me visto
fio tua carne
na madrugada
cerzindo a manhã
com que me dispo
costuro rubro
o dia
com que me tinjo
coso teus seios
na minha boca
cravando a tarde
com que me caio
bordo teu nome
colhido na saia
vinco a noite
com que me visto
fio tua carne
na madrugada
cerzindo a manhã
com que me dispo
FAROESTE
teu corpo é meu
oeste bravio
teus seios
garrafas de rum
tua boca
uma taberna aberta
até de madrugada
tuas pernas
portas de saloon
oeste bravio
teus seios
garrafas de rum
tua boca
uma taberna aberta
até de madrugada
tuas pernas
portas de saloon
DORALICE
quando te despes
doralice
és perfeita
garrafa de cana
por isso que
te bebo bebo bebo
doralice
os sete dias da semana
bebo por que
sou viciado
em teu sexo
bebo por que
sou inveterado
em teu corpo
teu sexo
é minha bebida
doralice
tua boca
meu tira-gosto
doralice
és perfeita
garrafa de cana
por isso que
te bebo bebo bebo
doralice
os sete dias da semana
bebo por que
sou viciado
em teu sexo
bebo por que
sou inveterado
em teu corpo
teu sexo
é minha bebida
doralice
tua boca
meu tira-gosto
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Quem sou eu
- Águia Mendes
- Poeta paraibano, nascido na Cidade de João Pessoa, e autor dos seguintes livros: Jardim da infância, Bíblia profana, Blue para um cadáver sonhador, O livro do adivinhão, Sol de algibeira e Um boi pastando nas nuvens (poemas infantis).